quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Etec BeSt conquista medalhas na Olimpíada Brasileira de Agropecuária (OBAP)

Ocorreu nos dias 7, 8 e 9 de outro a fase final da 6ª edição da Olimpíada Brasileira de Agropecuária (OBAP). Esta edição contou com o total de 2.548 alunos participantes de escolas, federais, estaduais e municipais de todo o País, divididos em 637 equipes competidoras.
A Etec BeSt contou com a presença de nove alunos, divididos em três equipes. A equipe Anatomia Best era composta pelos alunos Daniel Roveri Balestrim, Éttore José Fillippi Carlos e João Vitor Tomazetto, que conquistaram medalha de ouro. A equipe Ibama, composta pelas alunas Bárbara Thomazini Lopes, Isabela Caldato e Mariana Nogueira da Silva, levou medalha de bronze. E também contou com a equipe formada pelos alunos Camila Brito de Melo, Natalia de Lima Donato e Thales Augusto Ayres de Lima conquistaram o 25º lugar.

O aluno Daniel Roveri Balestrim ganhou destaque, ao conquistar o 5º lugar na classificação individual como melhor aluno, ficando entre os melhores alunos do Brasil na área de Agropecuária. A equipe de Balestrim (Anatomia Best) ganharam a vaga para passar por uma etapa seletiva para representar a escola e a cidade na equipe mista que representará o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciências da Terra (International Earth Science Olympiad – IESO), na França, em 2017.


Por Vanessa Ribeiro

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O lado bom da legalização da maconha na economia

PRINCIPAIS PAÍSES A LEGALIZAR A MACONHA

Argentina
A Argentina tem uma política amigável, “cada um na sua” com a maconha. Desde 2009 vigora uma lei que descriminalizou o uso de maconha, no entanto, você não pode vender, transportar ou cultivar, mas fumar um baseado na privacidade da sua casa é totalmente aceito.

Holanda
Totalmente liberado em áreas designadas para fumantes, como os famosos cofeeshops. Apesar de não ser legalizada, é amplamente tolerada em todas as formas de consumo.
Uruguai
Existem 2 Uruguais, antes e depois do Mujica. Ele fez com que a maconha fosse completamente legalizada. Você só precisa ter mais de 18 anos para poder comprar.
Suíça
A qualidade de vida não é a única coisa surpreendente na Suíça. Em um esforço para reduzir a compra ilegal, os suíços estão permitindo o cultivo de até quatro plantas de maconha por pessoa. As pessoas fumam em qualquer lugar, mas cuidado com a polícia nas ruas, se te pegarem com até 10g você será multado e ter sua erva confiscada. Portar acima de 10g é considerado tráfico.
Chile
É legal consumir maconha em casa e ter uma pequena quantidade para uso pessoal (5-10 gramas), e o uso medicinal também é permitido, mas é ilegal vender e comprar. Também é legal plantar em casa, contanto que seja para uso pessoal. Se você for pego pela polícia, eles irão apenas repreendê-lo, mas se você for pego comprando ou vendendo, a coisa fica séria pro seu lado.

EUA
A situação dos EUA é um pouco diferente, já que alguns estados já legalizaram o uso recreativo da erva, e alguns apenas o seu uso medicinal, enquanto outros ainda criminalizam o uso da maconha.



ECONOMIA

Legalizar maconha poderia render até R$ 6 bi em impostos;
Economia com sistema prisional chegaria a R$ 1 bilhão, de acordo com estudo divulgado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados.
São Paulo – Legalizar a maconha no Brasil poderia render entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano para os cofres públicos, de acordo com um estudo divulgado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados.
Seria cerca de 40% do que o país arrecada hoje em impostos sobre bebidas alcoólicas e 60% da arrecadação com o tabaco.
A metodologia foi inspirada em um estudo feito em 2010 para o Instituto Cato por Jeffrey Miron, de Harvard, e Katherine Waldock, da New York University.
“Legalização significa menos violência, menos gastos do governo e a abertura de uma nova fonte de taxação. A experiência internacional mostra que a legalização funciona”, disse Miron em entrevista para EXAME.com no ano passado.
A maconha é a droga ilícita mais consumida do mundo. Nos últimos anos, experiências de legalização tem sido feitas com resultados promissores em lugares como o Uruguai e os estados americanos do Colorado e Washington.
Portugal, que descriminalizou todas as drogas há 15 anos, é hoje o país com as menores taxas de consumo entre jovens da Europa.




CONSUMO

O trabalho da Câmara usa dados de uma pesquisa sobre consumo de 2005, que estimou que 1,8% da população brasileira usa maconha mensalmente (ou 2,7 milhões de pessoas).
Tomando como base a regulação uruguaia, cada uma delas poderia comprar até 40 gramas de maconha por mês.
Com preço de US$ 1,20 o grama e cotação de R$ 3,60 por dólar, chega-se a R$ 4,20 por grama, R$ 2.073 por usuário por ano e um mercado total do tamanho de R$ 5,69 bilhões.
Mas essa é a estimativa sem aumento no consumo. Os críticos alegam que a legalização faria a demanda explodir, mas há quem aposte que o fim do fator “fruto proibido” causaria o efeito contrário.
No estado americano do Colorado, verificou-se um crescimento acima de 17% na prevalência mensal pós-legalização. Um aumento do tipo por aqui levaria o gasto anual em maconha para R$ 6,68 bilhões.




IMPOSTOS

Legalizar é a parte fácil; o difícil é regular. Impostos, por exemplo: se são muito pesados e aumentam demais o preço, o mercado clandestino continua atrativo. Mas se são muito baixos, o preço desaba, o consumo é incentivado e o Estado não consegue arrecadar.
O estudo da Câmara supõe que a maconha estaria sujeita aos mesmos impostos e alíquotas do cigarro. As empresas envolvidas pagariam CSLL, IPI, PIS/COFINS e Imposto de Renda em nível federal e ICMS em nível estadual (São Paulo foi usado como referência).
No cenário sem aumento de demanda, são arrecadados R$ 5 bilhões. Com aumento no uso, são R$ 5,9 bilhões para os cofres públicos.




GANHOS
A legalização da maconha também faria o país economizar o dinheiro atualmente gasto para perseguir, processar, julgar e manter presas as pessoas que usam e vendem a substância.
Desde 2006, a lei já estabelece que ninguém deve ser preso por ser consumidor. No entanto, como não há uma quantidade definida para separar usuário de traficante, essa confusão continua sendo feita (com prejuízo maior para negros e pobres).
O estudo estima que quase R$ 1 bilhão seria economizado no sistema prisional, mas que não há dados suficientes para estimar o impacto pontual sobre polícia e Judiciário, já que eles são estáveis em estrutura e número de funcionários e atuam sobre todo tipo de crime.






REGRAS PARA O USO DA MACONHA

Holanda: o governo holandês criou uma política que tolera o uso da maconha com algumas condições específicas. A venda só é legal em coffeeshops, cuja entrada só é permitida a pessoas que tenham idade acima de 18 anos. Os cafés não podem fazer propaganda das drogas e não podem vender mais que cinco gramas de maconha por pessoa por dia. Importante frisar, o consumo de maconha em Amsterdam não é legal, porém é tolerado sem punição.

Bangladesh: o uso da maconha é super tradicional no país. Na verdade, nem existem leis em Bangladesh relativas à maconha.

Coreia do Norte: na Coreia do Norte não há punição prevista para uso, cultivo e venda da maconha. Por lá, a maconha não é considerada uma droga.

Estados Unidos: Nos EUA, a maconha é ilegal na maioria dos estados. Existe uma lei federal que proíbe a erva, mas vários estados possuem leis mais brandas. No Colorado e em Washington, o uso e cultivo para consumo pessoal é legal, e o comércio permitido mediante licença estadual. Outros 19 estados americanos já autorizaram a cannabis para uso medicinal. Em outros estados do país o consumo e venda continuam sendo ilegais.

Jamaica: a lei jamaicana proíbe o uso, o cultivo e a venda da maconha, embora tudo isso aconteça por lá. Por enquanto o país não reprime muito quem utiliza a erva e há propostas para descriminalizar o consumo.

Portugal: Portugal foi um dos primeiros países da Europa a descriminalizar o uso de drogas, em 2001. Apesar da maconha não ser legalizada em Portugal, o consumo da droga em pequena quantidade não dá cadeia. Porém, o cidadão pode ser forçada a se internar em uma clínica de reabilitação se for flagrado diversas vezes com droga.

Espanha: o governo espanhol permite o plantio privado para consumo pessoal, assim como o uso em locais particulares. Em lugares públicos, o consumo da erva é punido com multa e confisco. A venda da droga é crime passível de prisão.




Caique, Débora, Guilherme e Nicole Polozzi.

PONTOS NEGATIVOS DA MACONHA NO MEIO SOCIAL

O uso da maconha é um tema bastante polêmico devido suas implicações, sejam elas na saúde, economia ou sociedade. Com isso, há muitas discussões sobre a legalização da cannabis, se seria, ou não, viável legalizá-la, e, se caso ocorresse quais seriam as vantagens e desvantagens.

Implicações da maconha no sistema público de saúde
A maconha é uma droga que quando consumida pode acarretar alguns problemas na saúde de quem a utiliza como, aumento da frequência cardíaca, diminuição da atividade locomotora, implicações da memória de curto prazo entre outros.
O uso da maconha pode causar males a saúde e, portanto, espera-se que o afetado procure um tratamento, no entanto, a maioria dos usuários procura o sistema público para tratar a doença adquirida.
O sistema público de saúde atualmente encontra-se superlotado e se houver um aumento dos consumidores de maconha e consequentemente dos problemas de saúde o sistema público iria obter uma lotação ainda maior, prejudicando então toda a sociedade que o usufrui e que possui graves problemas que precisam de tratamento urgente.

Afetação de terceiros
A descriminalização da cannabis não afeta somente quem a consome, mas sim toda uma sociedade. As pessoas teriam de se adaptar a utilização da maconha em espaços públicos, e consequentemente com a fumaça emitida, a qual pode causar efeitos alucinógenos também em quem inala. Determinada porção da verba pública seria destinada a manutenção e controle da produção e venda, afetando desse modo a economia.

Jovens e crianças influenciados por adultos usuários
Um dos problemas que mais vem aumentando sua aparição na sociedade, é o uso de entorpecentes lícitos e ilícitos. Dentre os usuários, de forma cruel, porém muito pressente, há um grande número de usuários que não atingiram sua maioridade. Revela-se que no uso geral de drogas os jovens atingem uma porcentagem de 34% do total de usuários, e esse uso traz diversos malefícios aos mesmos.
Em relação a maconha, os jovens que a usam apresentam menor nível de concentração e memoria além de trazer no pacote um alto nível de irritabilidade visual juntamente com a exclusão social que esse terá diante sua vida facilitando assim, sua entrada para a criminalidade.
A questão é que esses jovens que usufruem da droga, muitas vezes são influenciados pelos adultos e pelo meio em que estão, quando a mãe da a luz sendo uma usuária dependente ou quando a criança querendo ou não inala a fumaça exalada do cigarro de maconha, quando está no meio de outros usuários que a usam livremente no ambiente em que o jovem se encontra.
Em 2014 foi trazido pelo conselho tutelar 148 casos de jovens usuários. Até maio foram 28 casos sendo que 14 apresentavam influencia pelo meio em que se encontravam.
Logo o uso da maconha, que para muitos é apresentado como benéfico a vida, na verdade traz essa dura realidade que de 2006 a 2010 teve um aumento de 30% nos jovens usuários e com isso, trazendo transtornos sociais a esses jovens que foram influenciados indireta ou diretamente por usuários de maioridade.

Aumento do tráfico e criminalidade
Todos sabemos que as drogas alimentam o tráfico, e que este alimenta a violência. Então vamos conjecturar que a maconha seja liberada para ser vendida na farmácia. É natural crermos que ninguém se arriscará subir a um morro para comprar aquilo que pode comprar na farmácia. Sendo assim, o tráfico de fato seria enfraquecido. No entanto, isso não acaba com a raiz do problema.
A falta do recurso da maconha de fato irá fazer com que muitos traficantes perdessem sua fonte de renda. Porém seria uma inocência nossa crer que todos esses prejudicados iriam virar pastor ou procurar um emprego. O que eles iriam fazer é migrar para outros crimes (sequestro, assalto, etc).
Em todo o mundo, a legalização de algo não estingue a clandestinidade. Ex: Nos EUA, as clínicas de aborto clandestinas não acabaram depois da legalização do aborto.
Na Alemanha, o número de prostitutas de rua também não diminuiu depois da legalização da prostituição. Isso ocorre porque a legalização de algo quase sempre aumenta sua demanda. Logo, um jovem de 18 anos que não possa por algum motivo comprar sua sagrada cannabis na farmácia vai continuar recorrendo a um traficante.

Porta para outras drogas
A maconha é sim porta para outras drogas mais pesadas. Muitos (não todos e também não são a maioria) dos usuários, em busca de sensações alucinógenas mais diversas acabam experimentando outras substâncias.

Complicações no rendimento escolar e trabalhista devido ao efeito alucinógeno da maconha
A maconha quando utilizada pode produzir efeitos alucinógenos no organismo e isso pode causar complicações no desempenho do usuário trazendo consigo problemas nas relações sociais.
Um adulto que consome a droga antes de ir para o seu âmbito de trabalho ficará menos produtivo e ao chegar no local e ter que exercer a sua função como funcionário não alcançará excito, pois estará sobre o retardo da droga. Isso pode atrapalhar não só o usuário, mas também o local para qual presta serviço, o usuário além de correr o risco de perder o seu emprego pode afetar imagem do local.
Os jovens também podem ter seus rendimentos escolares afetados ao realizarem o uso da maconha e sofrerem o efeito alucinógeno. Ao estarem sobre o efeito da droga não conseguirão realizar as tarefas escolares e não sendo capazes poderão serem retidos ou até mesmo abandonarem o recinto escolar trazendo complicações para o futuro profissional.



G6- Ana Carolina, Luan, Luciano, Natacha e Murilo

Prestar concursos públicos ou vestibulares, quais suas vantagens?

        Observamos que para muitas pessoas que estão concluindo o ensino médio está é uma das grandes indagações que deparamos, vale mais a pena prestar concurso público ou é melhor concluir primeiro um curso de nível superior?
            Ambos são uma grande escolha que irá refle tir no percurso de sua vida, mas antes de decidir qual prestar primeiro, temos que ter em mente em qual área ou curso mais interessa, ou até mesmo te faz sentir bem.
Observamos nos dias atuais a extrema importância dos ensinos superiores, pois tem a função de qualificar e preparar os estudantes para o mercado de trabalho, já os concursos públicos propõem uma estabilidade, tanto financeira como de trabalho.
Existem muitos concursos públicos que apenas exigem nível médio completo (esses são o foco da questão, pois podem ser ingressados ao termino do médio), a remuneração depende muito para qual órgão ou instituição a ser prestado, até mesmo o cargo, mas são comumente bem remunerados. Há possibilidade também de concursos para níveis superiores, que são destinados a pessoas que já concluíram o médio e o superior, pois tem uma área mais específica de atuação, e consequente mente a remuneração passa a ser maior em determinados casos.
Ambos concursos públicos ou vestibulares exigem uma preparação pois são muito concorridos, pois o ingresso depende necessariamente de exames (provas) aplicados, para o ingresso na instituição desejada (exceto para universidades particulares).

Podemos concluir, que ambos são vias de excelente escolha, desde que a função ou curso te proporcione prazer, mas também podemos notar que podemos nos formar em ensinos superiores e posteriormente ingressar em instituições públicas, pois te prepara para ambas funções.

Por Matheus do Prado

sábado, 10 de dezembro de 2016

O CRIME ORGANIZADO APÓS A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

A possível legalização da Maconha, por ventura, ocasionaria a diminuição da criminalidade, assim como a redução da violência característica desta no país?



   Apesar dos relatos do uso milenar de drogas, a mudança do contexto de uso, anteriormente ligado para fins ritualísticos, passando principalmente para o recreativo e embasados no prazer, tem trazido alguns desafios para a sociedade moderna. A isso, incrementam-se aspectos geopolíticos, culturais, ideológicos e econômicos envolvidos no tema que são base para interpretações do que pessoas e sociedades pensam e julgam sobre o comportamento de consumo de drogas. Todas as drogas implicam em riscos. O problema da droga está na relação que o sujeito estabelece com a substância num determinado contexto sociocultural.
Drogas hoje proibidas foram permitidas no passado, ao serem reconhecidos seus usos terapêuticos e voltados ao individual. A proibição atual repete a Lei Seca nos EUA, no início do século XX, quando se proibiu a produção, venda e consumo do álcool – lei que fracassou e foi revogada, já que quem acabou ganhando espaço em meio à ilegalidade foram os gângsteres, que contrabandeavam o produto do Canadá e da Austrália para os vários centros urbanos dos EUA. A represaria a algumas drogas datam mais de cem anos: o objetivo da idealizada sociedade sem drogas, conforme as Convenções Antidrogas da ONU desde 1909, as quais outorgaram as leis internacionais hoje vigentes, não foi plenamente alcançado devido o fato de que restringir de forma Legal nunca irá impedir os usuários de utilizar drogas, e comprovadamente segundo o governo de “países liberais” como Uruguai e Holanda, salientará o lucro destas ao crime organizado, assim como, muitas vezes perpetuará a exclusão do usuário à saúde pública e aos direitos humanos.
Atualmente na lei brasileira existe uma diferença significativa entre o uso de uma substância ilícita e o seu tráfico. Sendo que o consumo individual diferente do tráfico, não fere nenhum bem jurídico, portanto não é considerado crime. Então o ato de fumar a maconha está relacionado á um crime que levou a erva de seu local de origem ao consumidor atual.
         Segundo o sociólogo e vereador Renato Cinco (PSOL/RJ), “o crime organizado é a principal razão da violência nas cidades e da prisão de jovens. Há usuários presos como traficantes e 60% dos traficantes encarcerados nunca pegaram em armas, são uma espécie de camelôs da droga. A legalização da produção, comercialização e uso da maconha enfraquecerá o tráfico, pois a maconha ocupa cerca de 90% do mercado de drogas ilícitas. Tem que haver a regulamentação do cultivo individual, a regulamentação das cooperativas e a de como ambos podem vender o excedente de produção. E a publicidade deve ser totalmente proibida” – afirma ele. A respeito do uso medicinal e os riscos do entorpecente, o vereador carioca acrescenta sobre a necessidade de ter uma Rede de Atenção em Saúde Mental. “As pessoas que desenvolvem dependência precisam ser atendidas com metodologia correta, e o atendimento ambulatorial é mais do que suficiente na maioria dos casos”.
        Usuários de maconha no Uruguai descobriram depois da legalização que fumar a cannabis artesanal do auto cultivo é uma experiência muito mais "forte" do que o consumo da substância vendida no mercado negro. Porém a maconha ade qualidade não é 100% acessível a todos os consumidores, o que faz com que o consumidor uruguaio transite entre mercado legal e ilegal, o que demonstra o lento retrocesso da venda ilegal embasada no crime organizado, mas ainda assim uma inversão para o lado mais positivo. Em contrapartida, o Secretário Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Heriberto Calzada afirmou que o país conseguiu reduzir a zero as mortes ligadas ao uso e ao crime organizado da maconha desde que adotou regras para regulamentar o cultivo e a venda da droga. Com base nele, a criminalização de usuários de drogas seria ineficiente por fazer com que cidadãos passem a ser tratados como viciados ou dependentes. Uma das consequências, disso, é o sistema de saúde ficar refratário a essas pessoas. Dados citados pelo secretário dão conta de que mais de 90% dos usuários de drogas não buscam ajuda no sistema de saúde.
         No caso de Portugal, o país descriminalizou todas as drogas em 2001. Ao contrário do previsto, a quantidade de usuários teve queda nos últimos 14 anos. Em 2011, por exemplo, o consumo havia caído pela metade. Atualmente, o país tem cerca de 15 mil pessoas em tratamento para deixar de consumir drogas. Já teve, antes da descriminalização, mais de 100 mil usuários. Como era uma atividade ilegal, estas pessoas eram contabilizadas como criminosas. Ao invés de trancar 100 mil delinquentes, o país trabalhou para curá-los e ajustar uma abordagem totalmente nova de conhecimento de tratamento ao mesmo tempo.


         Sabendo disso, é crível que a legalização da maconha no país apresentará dois lados, negativo e positivo, assim como qualquer outra decisão sociocultural a ser imposta. O viés de seu lado otimista, influi no resultado de que sua produção poderia ser dirigida a áreas mais carentes da federação o que faria melhorar o desenvolvimento agrícola em áreas mais inóspitas, podendo gerar mais empregos e render mais impostos, ao economizar com o sistema prisional, segundo estudo divulgado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados.
         A congratulação da legalização, poderia significar menos violência, menos gastos do governo e a abertura de uma nova fonte de taxação. Sendo verossímil a análise disso em outros locais. Como exemplo, ao invés de enriquecer narcotraficantes, a liberação da venda da maconha no estado do Colorado nos EUA enfraqueceu com a principal fonte de renda do cartel mexicano e estão falindo. Há controvérsias a respeito do assunto em países europeus, como na Dinamarca, que alega que a legalidade trouxe a dominação pelo crime organizado, porém autoridades locais afirmam que os responsáveis nacionais não souberam lidar com os prós e contras, tendo como resultado certo descontrole.
         Portanto, nenhuma imposição jurídica tem autonomia para banir hábitos já instalados em uma cultura. Apresenta-se então ser necessário construir uma política de drogas integrada, interdisciplinar, baseada em evidências científicas e com uma perspectiva de saúde que respeite os direitos humanos. Como a droga pode influenciar o poder de decidir, concretiza-se dever do Poder Público, então, promover campanhas de conscientização quanto aos riscos, especialmente entre os jovens. Considerando que o usuário, como dependente químico que é em determinados casos, não deve ser levado à prisão (isso já ocorre no país desde 2006, por conta da Lei nº 11.343), mas, sim, para clínicas de reabilitação. Precisando também, de uma postura dos profissionais de saúde perante a iminência dessa parcela da população, descontruindo e descriminalizando a estigmatização ideológica de sua condição.




Blibiografia:
-http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2016/01/18/legalizacao-da-maconha-pode-mudar-o-brasil/
-https://jpmoraisadv.jusbrasil.com.br/noticias/158178732/legalizacao-da-maconha-um-debate-inadiavel-no-brasil
-http://exame.abril.com.br/economia/legalizar-maconha-poderia-render-ate-r-6-bi-em-impostos/
-https://tercalivre.com/2015/09/30/holanda-reconhece-legalizar-maconha-foi-erro/
-http://www.ilisp.org/noticias/maconha-legalizada-no-colorado-esta-falindo-cartel-de-traficantes-de-drogas/
-http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/21/internacional/1445441950_042795.html
-https://everaldobrizola.jusbrasil.com.br/noticias/129516211/legalizacao-da-maconha-apos-regulacao-mortes-por-trafico-de-drogas-chegam-a-zero-no-uruguai
-http://www.vermelho.org.br/noticia/270659-10
-http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/lei-seca-dos-eua.htm
-https://nacoesunidas.org/onu-politicas-globais-sobre-drogas-devem-ter-vies-de-saude-e-direitos-humanos/
-http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2011/06/legalizar-a-maconha-seria-a-solucao/
-http://www.editoraufjf.com.br/ftpeditora/site/reduzindo_o_estigma_entre_usuarios_de_drogas.pdf
-http://direitosbrasil.com/fumar-maconha-e-crime/

Grupo 8 – 3°A E.M. Sob orientação do prof.° Ricardo Murilo.
Gabriela Palácio
Felipe Ribeiro
Higor Tessari
Lucas H. Maximiliano,

Thainara Martinez

Lado negativo da liberação da maconha para uso recreativo

Entra ano, sai ano, e a legalização da maconha no Brasil segue sem grandes avanços. Em muitos países já existe leis, que regulamenta a venda e o consumo da erva. Os riscos oferecidos a saúde, é utilizado como o principal ponto negativo por uma parcela da população, que se diz contraria a legalização.
Em cima disso pegamos alguns trechos de uma matéria do Dr. Dráuzio Varella, em sua coluna do Jornal Folha de São Paulo, para esclarecer o porquê de fato o uso da maconha, principalmente o uso recreativo, é nocivo à saúde.
Alterações cerebrais — Da fase pré-natal aos 21 anos de idade o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse período fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC). 
Porta de entrada — Qualquer droga psicoativa pode moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina.
Transtornos mentais — O uso regular aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o curso da esquizofrenia, e reduzem de 2 a 6 anos o tempo para a ocorrência do primeiro surto. 
Performance escolar — Na fase de intoxicação aguda o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado. 
Câncer e doenças pulmonares — Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo. Por outro lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios. O uso frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias. 
O que é interessante observar no texto é que ele destaca que o uso da maconha na adolescência é mais perigoso do que o uso na fase adulta. Por isso não é recomendado o consumo para os adolescentes, assim como também não é recomendado o consumo de tabaco e de álcool
Em cima desta matéria podemos concluir que a maconha, como outras drogas, é nociva à saúde, o uso recreativo aumentaria a ocorrência de doenças e problemas causado pelo uso exacerbado. Com a legalização o acesso a erva ficará mais amplo, assim aumentando o contato da população e possivelmente elevar o número de usuários.

Grupo 7                                                                 

Samuel, Gabriel H., Gabriele e Caio.

MALEFÍCIOS DO USO RECREATIVO DA MACONHA

Recentes estudos realizados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou entre os jovens. Porem nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também, um maior consumo de outras drogas perigosas. Este é o caso de Portugal, Áustria, Holanda, Reino Unido, alguns Estados americanos e o Brasil – onde, em 2006, a legislação abrandou a pena para o consumidor.
Pesquisas apontam que o Brasil tem o maior mercado consumidor de crack do mundo e em segundo de cocaína, temos perto de 10 milhões de jovens “nem-nem” (aqueles que nem trabalham, nem estudam), um consumo frenético de Rivotril (ansiolítico, o segundo medicamento mais vendido no país, algo em torno de 14 milhões de caixas/ano), 50 mil estupros e 47 mil homicídios por ano, 58º lugar no ranking de educação no Pisa.
Embora a maconha possa trazer alguns benefícios clínicos pontuais da no tratamento de algumas doenças como o glaucoma, é importante saber sobre seus efeitos colaterais em longo prazo, tais como: dependência, infertilidade, esquizofrenia e outras psicoses, desagregação social, alterações cerebrais, transtornos mentais, câncer e doenças pulmonares.


Dependência — Os inquéritos mostram que 9% dos que experimentam se tornam dependentes. Esse número chega a 1 em cada 6 no caso daqueles que começam a usá-la na adolescência. [...]
Alterações cerebrais — Da fase pré-natal aos 21 anos de idade o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse período fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC).
Adultos que se tornaram usuários na adolescência apresentam menos conexões entre neurônios em áreas específicas do cérebro que controlam funções como aprendizado e memória (hipocampo), atenção e percepção consciente (precúneo), controle inibitório e tomada de decisões (lobo pré-frontal), hábitos e rotinas (redes subcorticais). [...]
Porta de entrada — Qualquer droga psicoativa pode moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina.
Transtornos mentais — O uso regular aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o curso da esquizofrenia, e reduzem de 2 a 6 anos o tempo para a ocorrência do primeiro surto.
Performance escolar — Na fase de intoxicação aguda o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado.
Câncer e doenças pulmonares — Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo. Por outro lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios. O uso frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias.
O que é interessante observar no texto é que ele destaca que o uso da maconha na adolescência é mais perigoso do que o uso na fase adulta. Por isso não é recomendado o consumo para os adolescentes, assim como também não é recomendado o consumo de tabaco e de álcool.

Outra coisa importante é que praticamente todos os efeitos citados são decorrentes do uso excessivo de maconha e por longos períodos. Não há estudos que comprovem que o uso ocasional causará esses problemas.

É o mesmo que o consumo do álcool, que se for consumido em quantidades pequenas e com pouca frequência, dificilmente trará problemas sérios à saúde, enquanto o consumo constante e em altas doses pode levar a sérios problemas.

Algo que não foi mencionado pelo Dráuzio Varella é que a quantidade de pessoas que morrem em decorrência do uso de maconha é tão ínfima, que praticamente não existem estatísticas relacionadas a isso. É muito raro alguém morrer por ter consumido muita maconha. Diferente do que ocorre com o álcool, tabaco, cocaína, crack e outras drogas pesadas.

Com relação aos efeitos benéficos do uso medicinal da maconha, destaco alguns trechos do segundo texto de Dráuzio Varella:
1) Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser combatida com os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna do olho. Existem, no entanto, medicamentos bem mais eficazes.
2) Náuseas: o tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer foi uma das primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a oncologia dispõe de antieméticos mais potentes.
3) Anorexia e caquexia associada à Aids: a melhora do apetite e o ganho de peso em doentes com Aids avançada foram descritos há mais de 20 anos, antes mesmo de surgirem os antivirais modernos.
4) Dores crônicas: a maconha é usada há séculos com essa finalidade. Os canabinoides exercem o efeito antiálgico ao agir em receptores existentes no cérebro e em outros tecidos. O dronabinol, comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor, com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.
5) Inflamações: o THC e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna candidatos a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias do trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre outras).
6) Esclerose múltipla: o THC combate as dores neuropáticas, a espasticidade e os distúrbios de sono causados pela doença. O Nabiximol, canabinoide comercializado com essa indicação na Inglaterra, Canadá e outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os pacientes brasileiros.
7) Epilepsia: estudo recente mostrou que 11% dos pacientes ficaram livres das crises convulsivas com o uso de maconha com teores altos de canabidiol; em 42% o número de crises diminuiu 80%; e em 32% dos casos a redução variou de 25 a 60%. Canabinoides sintéticos de uso oral estão liberados em países europeus.
Para a medicina já está claro que a maconha tanto pode trazer malefícios, se consumida em excesso, como pode trazer benefícios, se for usada para fins medicinais, em doses adequadas.

A maior polêmica hoje gira em torno da liberação para o uso recreativo da maconha e não do uso medicinal. Porém hoje a maconha não é liberada nem ao menos para fins medicinais, o que faz com que os doentes que necessitam dela, tenham de comprá-la de traficantes, financiando assim o narcotráfico, quando poderiam estar comprando a maconha em farmácias, gerando empregos e impostos para o Estado.

Poderiam também estar plantando a maconha em vasos dentro de sua própria casa, para produzir gratuitamente seus próprios remédios, da mesma forma que quaisquer ervas medicinais podem ser plantadas em casa.

A proibição total da maconha como existe hoje é muito prejudicial à sociedade, ao impedir que milhões de doentes não tenham acesso a essa comprovada fonte de tratamento. Por isso é imprescindível que haja uma modificação nas leis de forma a legalizar ao menos a venda ou o plantio da maconha para fins medicinais.

Grupo 7
Caio
Gabriele
Gabriel H.
Samuel