Embora do ponto de vista científico não
esteja claro que a maconha possa provocar dependência química, não existe
consenso popular da existência ou não dessa dependência. Muitos defendem
tratar-se de uma droga que não vicia e que a dependência é meramente
psicológica. Outros asseguram que vicia sim e, por isso, deve ser mantida na
ilegalidade.
É importante, então, esclarecer como a
maconha age no organismo. Assim que a fumaça é aspirada, cai nos pulmões que a
absorvem rapidamente. De seis a dez segundos depois, levados pela circulação,
seus componentes chegam ao cérebro e agem sobre os mecanismos de transmissão do
estímulo entre os neurônios, células básicas do sistema nervoso central. Os
neurônios não se comunicam como os fios elétricos, encostados uns nos outros.
Há um espaço livre entre eles, a sinapse, onde ocorrem a liberação e a captação
de mediadores químicos. Essa transmissão de sinais regula a intensidade do
estímulo nervoso: dor, prazer, angústia, tranquilidade.
Assim a maconha promove, de maneira geral,
uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos
e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de
tetrahidrocanabinol (THC) – princípio ativo com efeitos mais pronunciados da
maconha –, a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e
intensificação dos movimentos.
A maconha também prejudica principalmente a
memória de curto prazo e leva a uma diminuição da temperatura corporal, que
configura um quadro de hipotermia.
Referências bibliográficas:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/12/entenda-os-efeitos-do-uso-da-maconha-no-organismo-humano.html
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=3301&msg=Estudo%20brit%E2nico%20aponta%20que%20maconha%20%E9%20mais%20nociva%20que%20tabaco
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