sábado, 10 de dezembro de 2016

Lado negativo da liberação da maconha para uso recreativo

Entra ano, sai ano, e a legalização da maconha no Brasil segue sem grandes avanços. Em muitos países já existe leis, que regulamenta a venda e o consumo da erva. Os riscos oferecidos a saúde, é utilizado como o principal ponto negativo por uma parcela da população, que se diz contraria a legalização.
Em cima disso pegamos alguns trechos de uma matéria do Dr. Dráuzio Varella, em sua coluna do Jornal Folha de São Paulo, para esclarecer o porquê de fato o uso da maconha, principalmente o uso recreativo, é nocivo à saúde.
Alterações cerebrais — Da fase pré-natal aos 21 anos de idade o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse período fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC). 
Porta de entrada — Qualquer droga psicoativa pode moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina.
Transtornos mentais — O uso regular aumenta o risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o curso da esquizofrenia, e reduzem de 2 a 6 anos o tempo para a ocorrência do primeiro surto. 
Performance escolar — Na fase de intoxicação aguda o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado. 
Câncer e doenças pulmonares — Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo. Por outro lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios. O uso frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias. 
O que é interessante observar no texto é que ele destaca que o uso da maconha na adolescência é mais perigoso do que o uso na fase adulta. Por isso não é recomendado o consumo para os adolescentes, assim como também não é recomendado o consumo de tabaco e de álcool
Em cima desta matéria podemos concluir que a maconha, como outras drogas, é nociva à saúde, o uso recreativo aumentaria a ocorrência de doenças e problemas causado pelo uso exacerbado. Com a legalização o acesso a erva ficará mais amplo, assim aumentando o contato da população e possivelmente elevar o número de usuários.

Grupo 7                                                                 

Samuel, Gabriel H., Gabriele e Caio.

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