Entra ano, sai
ano, e a legalização da maconha no Brasil segue
sem grandes avanços. Em muitos países já existe leis, que regulamenta a venda e
o consumo da erva. Os riscos oferecidos a saúde, é utilizado como o principal
ponto negativo por uma parcela da população, que se diz contraria a
legalização.
Em
cima disso pegamos alguns trechos de uma matéria do Dr. Dráuzio Varella, em sua
coluna do Jornal Folha de São Paulo, para esclarecer o porquê de fato o uso da
maconha, principalmente o uso recreativo, é nocivo à saúde.
Alterações cerebrais — Da fase pré-natal aos 21
anos de idade o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas
experiências. Nesse período fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à
exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC).
Porta de entrada — Qualquer droga psicoativa pode
moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o
THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina.
Transtornos mentais — O uso regular aumenta o risco
de crises de ansiedade, depressão e psicoses, em pessoas com vulnerabilidade
genética. Uso frequente, em doses elevadas, durante mais tempo, modificam o
curso da esquizofrenia, e reduzem de 2 a 6 anos o tempo para a ocorrência do
primeiro surto.
Performance escolar — Na fase de intoxicação aguda
o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por
alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois
da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas,
provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção,
funções essenciais para o aprendizado.
Câncer e doenças pulmonares — Embora a relação
entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que
aquele associado ao fumo. Por outro lado, fumar maconha com regularidade,
durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à
passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar,
alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso
ocasional cause esses malefícios. O uso frequente agride a parede interna das
artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias
transitórias.
O
que é interessante observar no texto é que ele destaca que o uso da maconha na
adolescência é mais perigoso do que o uso na fase adulta. Por isso não é
recomendado o consumo para os adolescentes, assim como também não é recomendado
o consumo de tabaco e de álcool
Em cima desta
matéria podemos concluir que a maconha, como outras drogas, é nociva à saúde, o
uso recreativo aumentaria a ocorrência de doenças e problemas causado pelo uso
exacerbado. Com a legalização o acesso a erva ficará mais amplo, assim
aumentando o contato da população e possivelmente elevar o número de usuários.
Grupo 7
Samuel,
Gabriel H., Gabriele e Caio.
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